Em resposta ao alarmante cenário climático global, a Deputada Ana Pimentel realizou uma audiência pública de extrema importância. Aconteceu na quarta-feira (22), às 16h, a sessão com a participação de um representante do Ministério do Meio Ambiente; da Diretora do Departamento de Vigilância em Saúde Ambiental e Saúde do Trabalhador da Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente (SVSA/MS) Agnes Soares da Silva; do Pesquisador titular do Laboratório de Informação em Saúde do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (LIS/ICICT) – FIOCRUZ, Christovam Barcellos; de Guilherme Franco Netto, integrante do GT Saúde e Ambiente da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco); e de Mayara Floss, da Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade.
O intuito foi discutir os impactos sanitários e ambientais das ondas de calor e das mudanças climáticas que assolam o país. O debate se torna crucial diante das projeções alarmantes que indicam um futuro com temperaturas extremas. Isso resulta em riscos elevados de insolação, desidratação e impactos na saúde mental, além do agravamento de doenças respiratórias e cardiovasculares.
“O planeta não espera, e o calor não pede licença. É hora de ações concretas antes que os efeitos sejam irreversíveis e a história nos julgue como negligentes.”
Além da discussão, a audiência teve também como objetivo propor medidas efetivas para lidar com essa urgente crise climática. Essa situação afeta indiscriminadamente não só o Brasil, mas o mundo inteiro.
Lei Ana Benevides
Neste sentido, proposições recentes da parlamentar foram levadas em conta. No último fim de semana, em meio à indignação nas redes sociais diante da trágica perda de Ana Clara Benevides Machado durante o show de Taylor Swift no Engenhão, a deputada protocolou o projeto de Lei Ana Benevides. O PL 5539/2023 visa a estabelecer medidas para garantir a disponibilidade de água durante eventos públicos de grande porte.
O PLC 198/2023, também de sua autoria, busca reconhecer os trabalhadores da área de meio ambiente ao mesmo nível que os profissionais da saúde, educação e segurança, como realizadores de atividade essencial. Já o PL 4749/2023 propõe a inclusão da educação ambiental e sanitária no currículo escolar.
